Notícia
Que mínima esta primavera paulistana,
tão ascética de flores e verde.
Ela entra pela nossa casa via TV,
Que a falta de melhor imagem
Passeia a câmara pelas flores de floricultura.
Esta invisível primavera
só chegou para quem viu o noticiário.
Donizeth Galvão
(Azul Navalha)
Aqui em São Paulo, se você tiver
um pouco de disposição para caminhar e observar poderá encontrar em uma esquina
ou outra, um pé de Ipê, primeiro foram os roxos, depois os amarelos, agora os
rosas, nos presenteiam com suas flores e dão um pouco de colorido a nossa
primavera que realmente é bem mínima.
Não há mais aqueles lindos
jardins nas entradas das residências, os espaços são cada vez menores e quando
existem são garagens para os carros.
Aqui no C.E.I a primavera começa a se tornar uma realidade, ainda bem esparsa e tímida, é verdade, mas é bacana ver algumas crianças já associando a flor com aquela da historinha que a professora contou e chama-la pelo nome correto. Outras que ainda não possuem a informação associam todas as flores ao girassol, a margarida é o girassol branco, a calêndula o girassol pequeninho...
Nesse momento de caos ecológico, crescente urbanização e escassez dos recursos naturais, continuo pensando que um jardim e suas flores é um bom instrumento pedagógico, onde você pode direcionar para uma educação mais humanística e para o respeito aos recursos naturais.
Um pouquinho mais de nossa primavera:
Tagetes |
Calêndula |
Maria sem vergonha |
Malvabisco |
Cravo |
Dália gigante |
Lírio amarelo |